- Tudo bem Yancee, vou explicar para essa indigente o que realmente aconteceu. É o seguinte, seus pais foram levados para outra dimensão. Para aqueles que se baseiam na mitologia grega, sua mãe está no Tártaro, a pior parte do Submundo. Digamos que ela não foi uma pessoa muito boa durante sua vida, digamos que... Sua mãe enganou a morte várias vezes, Hades havia se cansado de esperá-la e mandou que a levassem até ele. Digamos que... Você tem um certo poder. Você é tipo a mistura de um Deus com uma bruxa Wicca e uma vidente. Não exatamente uma vidente, mas... Não me lembro o que era o outro ingrediente, mas é uma coisa poderosa, enfim, você tem mais poderes do que deveria, graças á sua mãe. - Lore não teve reação. Primeiramente achou que ela estava apenas fazendo alguma piada, mas viu que o assunto era sério.
- Ok, não estou levando isso muito á sério, mas... O que eu devo fazer para resgatar minha mãe?
- Primeiramente tem que passar por um ritual Wicca, o primeiro seguimento de sua mãe, enquanto eu tento me lembrar qual era o terceiro seguimento dela... Depois, você viajará até a Grécia, isso vai ser legal! - sem entender nada, Lore concordou e foi embora, pois já estava tarde.
Chegando em casa, não havia ninguém, somente um bilhete na geladeira com o tal recado "Eu e Jake fomos jantar fora, afinal, você não está em casa... Tem comida na geladeira, se não chegarmos até ás 22:00 hrs, tranque tudo, e se esconda bem entre as cobertas, nunca se sabe quando um serial killer aparece por aqui... Beincadeira! Bom, resumindo, não temos hora pra chegar. Beijos, tia Marryanne."
Loretthe esquentou o jantar, comeu e foi tomar um banho. 20 minutos embaixo do chuveiro deveria ajudar a tirar toda aquela pressão das costas... Ao sair do banheiro, Loe ouviu um ruido estranho vindo do quarto.
- Essa não! - apavorada, Lore não sabia o que fazer - Não pode ser! De onde você veio?! O que quer comigo?!
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4 - Descobrindo Um Mundo Novo

- Você tem noção da merda que acabou de dizer Hamanne e ainda quer que eu esteja calma?! - Loretthe não parava de gritar, porém, Hamanne nem ligava.
- Pare de gritar comigo pois não sou nada sua! Sou apenas a ficante do seu irmão, não tenho nada haver com a sua vida, só estou tentando ajudar! Se você não quiser ser ajudada, foda-se! Nem ligo! - Todos ficaram em silêncio. O quarto estava mais quieto do que nunca. Jillian havia parado de tremer, não estava tão pálido quando antes, resumindo, estava lúcido.
Jillian se levantou lentamente e se sentou, olhando ao seu redor com a mão na cabeça.

- Você está bem Lore? Não queria causar transtorno alg... - Jillian se calou ao sentir o tapa que Loretthe acabava de dar em seu rosto.
- Como você pode fazer isso? Logo comigo Jillian?! Eu acreditei em você! Lhe contei praticamente tudo sobre mim! Me aventurei em um lugar absolutamente estranho com você! E acabo descobrindo tudo isso através da vadia que está tendo um caso amoroso com o meu irmão?! - Hamanne se levantou, agarrou Loretthe e a prendeu na parede, segurando-a com apenas uma mão.
- Preste bastante atenção no modo como fala com todos aqui nesta casa. Pode não ser apropriada para você, mas é nossa e não permitirei que nenhuma menininha mimada entre aqui e nos desrespeite dessa forma! - disse Hamanne apertando cada vez mais com mais força o pescoço de Loretthe.
- Solte ela Hamanne! Tenho certeza de que ela não falou por querer.
- Não falou por querer o caralho Jillian! Tudo o que falamos nesse mundo nunca é sem querer, você sabe disso melhor do que qualquer um aqui.
O quarto se calou. Só se ouvia o ensurdecedor barulho do silêncio, o que acabou fazendo Yancee romper o silêncio.

- E ai? Vão ficar com essa ceninha ridícula ou vamos explicar pra ela exatamente o que aconteceu?

- Sim, Jillian é um vidente. Todos aqui são paranormais - disse Hamanne como se fosse a coisa mais normal do mundo - E você também é, porém seus poderes ainda não apareceram, era isso o que Jillian queria te contar, já pode levá-la Yancee.
- Não Hamanne, não era só isso! Conte logo a verdade para ela!
- Tudo bem, tudo bem! Bom... Seus pais não morreram, eles ainda estão vivos, porém estão em outra dimensão.
- C-COMO ASSIM "EM OUTRA DIMENSÃO"? VOCÊ ESTÁ LOUCA? EU VI ELES MORREREM NA MINHA FRENTE!
- Mas não morreram querida, estão apenas presos em um mundo em que poucos conseguem entrar. Você deveria estar feliz com isso, e não gritando estéricamente.

Em exatamente uma hora, Loretthe estava no local combinado. Não tinha a minima ideia do que lhe poderia acontecer mas, e daí? Ela queria estar lá e isso basta.
Uma hora se passou. Lore esperou, esperou e esperou mais um pouco. Jillian não apareceu. Arrasada, Lore foi embora sem pensar duas vezes. Quando estava perto de casa ouviu alguém lhe chamando. Era um jovem alto, forte, de olhos muitos azuis e cabelos muito pretos.
- Meu nome é Yancee, sou o irmão mais velho do Jillian. - Lore parou, olhou bem, e viu as semelhanças. Pareciam gemeos, mas Yancee era mais alto, mais homem e Jillian era um pouco mais miúdo. - Ele pediu para que eu a levasse para a minha casa, ele está doente, denovo, e não pode vir te encontrar. Pode me acompanhar? - Ressabiada ou não, Lore precisava saber oque Jillian tinha de tão importante para lhe falar. Se ele havia mandado o irmão busca-lá, é porque era extremamente importante.

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Era um lugar estranho. Parecia mais uma mansão mal assombrada do que um recinto familiar. Era um local escuro, sem ventilação alguma. Tinha um cheiro de mofo muito forte. Lore se perguntava como uma pessoa normal conseguia viver naquelas condições. Jillian estava deitado em um colchão no chão. Hamanne estava sentada ao seu lado com uma xícara de chá, tentando-lhe acalmar.
- O que está acontecendo com ele?
- Ele está surtando. Ou tendo uma visão. - Disse Hamanne com a maio calma e paciência. - Daqui a pouco saberemos o que ele tem pra falar.
- V-vidente?

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3 - Estranho, porém, vale a pena.

Jillian saiu puxando a garota elevador a fora, levando-a até os fundos do condomínio luxuoso. O garoto estranho, porém atraente, lhe mostrou os lugares mais lindos da nova residêcia. Loretthe se sentiu encantada, porém, com um pouco de medo do que o menino poderia fazer com ela. De repente, eles já estavam em um lugar bem longe do condomínio:
- Para onde está me levando? - Disse Lore com medo.
- Relaxa, você vai gostar daqui.
Loretthe se viu em um lugar escuro. Mais parecia uma caverna. Era úmido, tinha cheiro de chuva, não tinha como definir se era uma caverna ou um esconderijo qualquer. O menino a puxou para dentro do lugar, um pouco escuro, Lore tinha medo do que Jillian pudesse fazer com ela, porém, se deixou levar.
Os dois se sentaram no chão. Jogaram algumas pedras contra a parede do lugar, riram, conversaram, acabaram se entendendo. Jillian a olhava com um olhar apaixonado, como se nunca tivesse se relacionado com uma menina antes. Lore manteve seu olhar tímido. Se sentia um pouco ameaçada pelo jeito com que Jillian lhe olhava, porém, gostava, pelo menos um pouco.
O dia foi passando, o Sol se pondo, a Lua surgindo e querendo ou não, uma hora Lore teria que ir para casa:
- Por favor, não vá! Fique mais um pouco! - Disse Jillian segurando a mão da garota.
- Não posso, minha tia é muito pontual. Se eu disse que chego em casa ás sete, tenho que estar lá no máximo faltando um minuto para ás sete.
- É uma pena, queria muito que você ficasse mais um pouco.
- Pois é. Eu gostei daqui, você tinha razão!
- Que bom que gostou... Podemos nos ver amanhã? - Loretthe fez um sinal positivo com a cabeça e se despediu do menino.

                                                                                ...

Jillian ficou dois dias sem aparecer. Lore acabou ficando preocupada, porém, não deu muita importância, não queria se apegar muito a ele pois saberia que se acabasse se apaixonando por ele, seria mais difícil de se desapegar futuramente.
Mais dois dias se passaram a nada do garoto misterioso aparecer. De repente, a campainha do apartamento toca:
 - Achei que nunca mais iria te ver! - Lore abaraçou o menino como se não houvesse amanhã.
 - Se acalme! Eu sempre vou voltar. Não é só porque fiquei uns dias fora que quer dizer que eu fugi de você.
Loretthe parou em frente ao menino. Algo de estranho estava lhe acontecendo. Não era normal ela começar a agir daquela forma, a se apegar as pessoas assim. Nesse tempo que Jillian ficou fora, Hamanne também não apareceu. Simplesmente sumiu da cidade e não voltara mais. Tudo aquilo acabara sendo muito estranho, podia até mesmo ter uma certa ligação entre os dois.
Jillian soltou Lore e apertou seus braços, olhando-a bem fundo em seus olhos:
- Quero que me encontre em uma hora naquele lugar em que te levei aquele dia, tenho muitas coisas para te dizer, principalmente para lhe explicar. Por favor, só prometa que vai aparecer.
- Tudo bem, estarei lá.
Jillian saiu correndo de sua casa, Loretthe mal pode ve-lo indo embora. Achou tudo aquilo muito estranho, mas queria saber oque estava acontecendo afinal.

Parecia que a qualquer momento ela poderia ter um surto psicótico e me atacar. Pode parecer coisa da minha cabeça, mas quanto mais ela se aproximava, mais eu tinha certeza de que ela iria me matar. De que aquele seria meu fim. De repente o elevador para. Um menino alto, pálido e de cabelos tão negros quanto petróleo. Seus olhos eram tão azuis quanto o próprio céu. Hamanne acabou desistindo do que estava prestes a fazer e saiu correndo do elevador. Loretthe ficou assustada pois não imaginava que a reação de Hamanne fosse tal e também... Aquela figura magnificamente estranha se parecia mais com um Shinigami (ou no bom e velho portugues, um anjo da morte) do um humano. Conforme o menino se aproximava, a menina se afastava:
 - Não tenha medo, jamais machucaria você! Meu nome é Jillian, e antes de qualquer coisa, o prazer é todo meu.
- M-m-meu nome é Loretthe. Não seja por isso... Você mora em nesse andar?
- Não, moro no 12° e você?
- 15°, por ai, não me lembro ao certo, acabei de me mudar.
- Oh, nesse caso, seja bem-vinda! Posso te mostrar alguns lugares legais?
Ainda meio ressabiada, Loretthe aceitou o convite.

2 - Um novo rumo

Nada satisfeita com a decisão do juiz, Rosellya resolveu reivindicar seus direitos. Gritava com o juiz como se ele fosse um de nós. Como se fosse uma pessoa qualquer, como se não valesse o que come!
O juiz se revoltou. Mandou prende-lá por desacato a autoridade! Eu, Jake e nossa tia de sangue, Marryanne, fomos embora. Tinhamos que pegar o vôo mais rápido para Londres, antes que Rosellya se revoltasse e resolvesse ir atrás de nós e ficar de fato com a herança.
Essa famosa herança é uma das mais cobiçadas do mundo inteiro. É simplesmente uma coisa de que todos diriam que tudo isso foi ganho as custas de: estelionatários, ladrões, agiotas e coisas do gênero mas não. Papai lutou muito para conseguir tudo isso. Foi a vários paises negociando suas fortunas para aumentar a empresa e no fim, deu no que deu: Papai ficou rico!
Rosellya entrou em pânico pois como irmãos o acordo de Vovô com meu pai e Rosellya foi o seguinte:
" Aquele que conseguir se sustentar sozinho e expandir seus negócios em 2 anos e meio não terá que dividir parte desse lucro com a família. Já aquele que não conseguir ter uma margem de lucro boa, terá uma divida eterna comigo... Halfred Hownnolinsk!"
Tia Marryanne e Papai foram os únicos que se safaram da avareza de vovô, já Rosellya e os outros dois irmãos preguiçosos pagam até hoje a famosa "Divida eterna", afinal, mesmo com o velho morto é uma divida, e ele jurou que aqueles que não cumprissem suas regras pagariam uma certa divida até seu último dia de vida. Parece uma coisa inútil, mas uma familia burguesa da Irlanda, isso é uma questão de honra familiar.
 Já no aeroporto, o próximo vôo para Londres sairia em duas horas. Nesse tempo fomos até um restaurante comer alguma coisa pois havíamos ficado no tribunal desde as 7:00 da manhã. De repente Jake se depara com uma garota estranha. Ele a olhou com um olhar estranho. Não era olhar de garoto apaixonado, mas sim o de um menino que diria:
" - Passa na minha frente denovo que eu te mato!"
Entramos no avião, e por sorte, nos sentamos bem próximos um do outro.  A garota misteriosa entrou logo atrás e se sentou ao lado de Jake.
Jake a olhou com um olhar diabólico do tipo:
" Olha torto pra mim, que você vira matéria do telejornal!"
 Seu nome era Hammane. Tinha um olhar tão diabólico e perverso quanto o de Jake. Fiquei com um pouco de medo de que os dois se dessem bem; se Jake já havia tramado a morte dos pais inúmeras vezes, imagine com uma namorado tão maléfica quanto o próprio?! Ai sim, poderia se afirmar que haveria uma 3a Guerra Mundial. Mas nesse caso, seria para dete-los de fazer "justiça" juntos. De repente cai no sono, quando acordei, os dois estavam rindo e dividindo um sanduíche de frango.Tia Marryanne ahou aquilo esquisito, até porque todas as meninas que tentavam uma aproximação com ele, levavam um fora de cara. Em questão de segundos o avião pousou em Boston, Londres. Saimos do avião e Jake já estava dando seu numero de telefone para Hammena e vice-versa. Marryanne me olhou com aquele olhar de: "Vá lá e faça alguma coisa, se não eu o mato A-G-O-R-A!" E assim eu fui me achegando, correndo perigo de morte, mas tentei. Afinal, se eu não ajudasse, morreria dos por dois motivos:
 1: Atrapalhei uma conversa do meu irmão mais velho com a ÚNICA menina da qual ele se aproxima.
 2: Não ajudei minha tia a chegar em casa.
Agarrei Jake pelo braço e disse:
" - Hey Jake! Marryanne quer chegar logo em casa. Você sabe como o trânsito aqui é um saco, muitos carros, muitos ônibus, se sabe né?!"
Jake me olhou com aquele olhar de: " Some daqui se não sua pré-adolescência vai pro ralo AGORA sua peste!!!"
 Sai de mansinho e olhei para Marryanne com cara de cachorro que caiu da mudança, e ela foi lá resolver tudo, como sempre. O arrastou pela orelha, o jogou dentro do carro e disse:
   - Quando eu mandar um recado pela sua irmã, vê se escuta muleque porque quem cuida de você agora sou eu, e se eu quiser, acabo com a tua raça em questão de segundos! Tá me entendo?
  - Sim senhora. Mas se você me matar... Eu volto, e te arrasto pro inferno junto comigo.
  - Esse é o meu sobrinho!

E desse jeito estranho, saimos do aeroporto e pegamos um táxi para um dos condomínios mais luxuosos dentre toda Londres Grand Center House, que por acaso se localiza na cidade de Hounslow.
 Quando chegamos na portaria, já notei que definitivamente era de gente rica e mesquinha, exatamente como Marryanne. Joguei as malas em cima da cama e resolvi conhecer um pouco mais o bairro. Ao entrar no elevador, notei que alguém havia chamado o elevador no próximo andar. Era Hammane. Não posso acreditar que ela morava no mesmo condomínio que agora, seria meu lar. Não queria ficar ali; ela me olhava com seu olhar psicopata e diabólico e sorria de modo macabro. Entrei em pânico, não via a hora de chegar até o térreo e sair logo daquele lugar com aquela menina.

1 - O Começo de Tudo

Meu nome é Loretthe, e tenho 16 anos. Meus pais morreram em um acidente de carro há mais ou menos 3 anos; nesse meio tempo fiquei sob a guarda de uma tia por parte de pai. Uma tia nada agradável. Seu nome é Rosellya... É uma mulher fria e arrogante, não tem pena de absolutamente ninguém!
Quando meus pais morreram foi a primeira a dizer:
" - É isso que da sair por ai com um carro sem segurança alguma, e ainda por cima, com os freios quebrados, cortados, que seja!"
E nesse tempo todo me perguntei: "Como ela sabia que o carro havia sido sabotado?". Disso eu não sei, mas sei que algo de erraado havia acontecido. Não só em relação ao acidente, até porque nunca me importei em relação á ele, mas em relação as atitudes dela. O porque de tanta preocupação com o caso, com o que houve com o carro após o acidente, com quem eu ficaria após a decisão do juiz, se eu e Jake nos separaríamos ou até mesmo se sofressemos um acidente... Nossa herança ficaria com quem?! De fato, eu acho tudo isso muito desnecessário,mas ja que ela quis saber disso... Não vejo o menor problema, mas o juiz vê!
Depois desse interrogatório todo de minha tia a única resposta que o juiz teve foi:
" - Nada disso é da sua conta!" E logo em seguida pediu que ela saisse. Mesmo furiosa com a resposta do juiz, continuou a preocurar na internet oque aconteceria se um, de nós morresse!
Comecei a conversar com Jake em relação a essa paranóia de Rosellya (nós não a consideramos como famíliar) com a hipótese de que se um de nós morresse, oque aconteceria com a herança e blá blá blá! Ele ficou tranquilo, e disse que como irmão mais velho, não deixaria que ela fizesse nada comigo ou até mesmo tentasse nos envenenar.
Quando a decisão do juiz saiu, Rosellya já não se aguentava mais e notando sua aflição o juiz dise:
" - A guarda de Loretthe Hownnolisnk e Jake Hownnolinsk fica sob custódia de... Marryanne Hownnolinsk!"
Rosellya se sentiu insultada! Gritou, protestou e se jogou no chão, mas nada disso funcionou! O juiz ja havia tomado sua decisão, não havia volta.

                                         CONTINUA...