De repente tudo ficou escuro e Letthe ficou meio tonta. Como assim aquilo havia sido um truque? Quem faria uma brincadeira de mau gosto como aquela, com os próprios filhos ainda? Letthe desmaiou, caiu nos pés de Abbadon. Pálida e com olheiras por não conseguir dormir direito há uma semana.
- Letthe! - Jillian se soltou dos braços de Abbadon e correu para ajuda-lá.
- Calma garoto, ela vai ficar bem. Vai, segura um dos braços dela, eu vou pegar o outro, vamos levar ela lá pra baixo, eu preciso levar ela pro seu pai.
- Meu pai?
- Vai me dizer que Hades, o marido de Perséfone, não é seu pai?!
- Oh, é... é que eu não me considero filho de Hades.
- Tá brincando né? Você é a cara dele! É pálido e frio como ele. - Jillian riu. Na verdade, Jillian nunca gostou de ser comparado com Hades, embora fosse muito parecido com ele.
- Você quer levar ela pro meu pai?
- Foram as ordens que eu recebi.
- E... você sabe o que ele quer com ela?
- Relaxa, ele não vai matar ela. Você sabe melhor que ninguém que Hades não é muito fã de matar com as próprias mãos.
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Abbadon olhou para Letthe com aquele olhar frio e sanguinário. Ele era como um armário de tão grande e musculoso. Era moreno e alto, tinha um cabelo grande e ruivo esvoaçante. De repente a névoa sumiu e um silêncio ensurdecedor surgiu.
- O que está havendo aqui? Você só precisava me levar as crianças Empousai, não precisava fazer uma entrada triunfal. - Abbadon estava bufando, literalmente. Conseguia-se ver a raiva perfeitamente em seus olhos, eles estavam mais escuros e estreitos e ele estava suado, rangendo os dentes de raiva. - Vamos, pare com essa palhaçada e apareça!
Empousai surgiu atrás de Abbadon. Era incrível como ela obedecia ele, era como se ela fosse um cachorrinho e ele seu adestrador.
- Me dê o menino, pode ir embora que daqui pra frente eu me viro. - Empousai desapareceu em um piscar de olhos. Assim como a rachadura que havia sido aberta no chão para ela fazer sua entrada triunfal.
- Ora, ora, ora. Olhe o que temos aqui, o filho de Perséfone e a filha de Apolo... você é um tanto quanto sem graça comparada ao seu pai.
- Do que você está falando seu doente?
- Eu estou falando tudo o que você deveria saber há muito tempo Loretthe Hownnolinsk, seus pais não estão mortos, nunca estiveram, aquele acidente... aquilo foi um truque. Eles não sofreram acidente algum.
- O que está havendo aqui? Você só precisava me levar as crianças Empousai, não precisava fazer uma entrada triunfal. - Abbadon estava bufando, literalmente. Conseguia-se ver a raiva perfeitamente em seus olhos, eles estavam mais escuros e estreitos e ele estava suado, rangendo os dentes de raiva. - Vamos, pare com essa palhaçada e apareça!
Empousai surgiu atrás de Abbadon. Era incrível como ela obedecia ele, era como se ela fosse um cachorrinho e ele seu adestrador.
- Me dê o menino, pode ir embora que daqui pra frente eu me viro. - Empousai desapareceu em um piscar de olhos. Assim como a rachadura que havia sido aberta no chão para ela fazer sua entrada triunfal.
- Ora, ora, ora. Olhe o que temos aqui, o filho de Perséfone e a filha de Apolo... você é um tanto quanto sem graça comparada ao seu pai.
- Do que você está falando seu doente?
- Eu estou falando tudo o que você deveria saber há muito tempo Loretthe Hownnolinsk, seus pais não estão mortos, nunca estiveram, aquele acidente... aquilo foi um truque. Eles não sofreram acidente algum.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
De repente o chão começou a se abrir e uma mulh... uma mulher? Uma mulher saiu de lá. Como assim?
- Jillian quem é ela? - Jillian se assustou quando olhou. Era Empousai, a filha de Hécate e Mormo. Meu deus, o que um demônio saído da caixa de Pandora estaria fazendo ali?
- Letthe, não olhe pra ela... corre! - Empousai começou a andar vagarosamente em direção a eles, sibilando palavras estranhas, como se estivesse evocando algum demônio.
- Não adianta correr filho de Perséfone, não tem como sair daqui, o prédio está cercado por Gárgulas, não tem escapatória! - ela deu uma risada estridente, ensurdecedora... qualquer um preferiria morrer ao ouvir aquilo.
- Jillian, ela te chamou do que?
- Letthe anda! Você ouviu o que ela disse, Gárgulas estão protegendo o prédio, temos que dar um jeito de sair daqui.
- És tão sem graça quanto sua mãe, Jillian. Não sei porque deseja salvar essa criatura medíocre, deixe-me levá-la.
- Nunca!
- Ela não quer salvar a família! Abbadon cuidará dela.
- Uau, então agora você trabalha para Abbadon também? Achei que só transasse com ele. - Empousai correu em direção a Jillian, cheia de ódio. De repente, não havia como enxergar mais nada, uma névoa terrível e repentina apareceu. Jillian gritou e de repente sumiu.
- Letthe! Corre! - e ela correu, correu como se estivesse realmente vendo algo a sua frente, quando finalmente ela bateu com tudo em uma coisa dura, que parecia uma parede... mas não era. Era Abbadon.
- Jillian quem é ela? - Jillian se assustou quando olhou. Era Empousai, a filha de Hécate e Mormo. Meu deus, o que um demônio saído da caixa de Pandora estaria fazendo ali?
- Letthe, não olhe pra ela... corre! - Empousai começou a andar vagarosamente em direção a eles, sibilando palavras estranhas, como se estivesse evocando algum demônio.
- Não adianta correr filho de Perséfone, não tem como sair daqui, o prédio está cercado por Gárgulas, não tem escapatória! - ela deu uma risada estridente, ensurdecedora... qualquer um preferiria morrer ao ouvir aquilo.
- Jillian, ela te chamou do que?
- Letthe anda! Você ouviu o que ela disse, Gárgulas estão protegendo o prédio, temos que dar um jeito de sair daqui.
- És tão sem graça quanto sua mãe, Jillian. Não sei porque deseja salvar essa criatura medíocre, deixe-me levá-la.
- Nunca!
- Ela não quer salvar a família! Abbadon cuidará dela.
- Uau, então agora você trabalha para Abbadon também? Achei que só transasse com ele. - Empousai correu em direção a Jillian, cheia de ódio. De repente, não havia como enxergar mais nada, uma névoa terrível e repentina apareceu. Jillian gritou e de repente sumiu.
- Letthe! Corre! - e ela correu, correu como se estivesse realmente vendo algo a sua frente, quando finalmente ela bateu com tudo em uma coisa dura, que parecia uma parede... mas não era. Era Abbadon.
domingo, 15 de dezembro de 2013
Letthe não tinha ideia do que estava acontecendo, apenas desligou o telefone e voltou para sua cama... mas não conseguiu dormir. Ela não parava de pensar no acidente, em Jillian queimando de febre e Hamanne falando coisas sem sentido algum, a aparição repentina de Darick... sua mãe está viva. Viva! E ela não tem ideia do que fazer.
A campainha tocou, Letthe nem se mexeu. Tocou de novo, e de novo, e de novo e de novo. Será que todos estavam realmente dormindo ou estavam dopados? Era impossível que tivesse mais alguém além de ela em casa e ninguém estivesse ouvindo a campainha. Letthe se levantou, resolveu dar uma olhada nos enquanto caminhava até a porta e... que inferno! A campainha continuava a tocar!
Não havia ninguém em casa. Isso era realmente assustador porque ela jurava que tinha visto sua tia dormindo em seu quarto, como assim não havia ninguém em casa? O que porra estava acontecendo?
Ela abriu a porta. Era Jillian. Suado, ofegante e cheio de lama.
- Você recusou minha oferta hoje de manhã, lembra?
- Perfeitamente.
- Eles levaram sua tia e seu irmão.
- QUE PORRA É ESSA JILLIAN?
- Eu te avisei, não começa a gritar comigo agindo como se culpa fosse minha.
- Jillian...
- Agora você não tem escolha Letthe. Se não ir até ele salvar sua família, ele virá até você... e o resultado não será bom.
- Ele quem?! Quem vai vir atrás de mim?
De repente uma ventania terrível entrou no apartamento. Pelas janelas, portas, buracos, todos os locais possíveis.
- Corre Letthe.
- Por quê?
- SÓ CORRE!
Vidros se estilhaçaram, paredes racharam e o chão começou a tremer.
A campainha tocou, Letthe nem se mexeu. Tocou de novo, e de novo, e de novo e de novo. Será que todos estavam realmente dormindo ou estavam dopados? Era impossível que tivesse mais alguém além de ela em casa e ninguém estivesse ouvindo a campainha. Letthe se levantou, resolveu dar uma olhada nos enquanto caminhava até a porta e... que inferno! A campainha continuava a tocar!
Não havia ninguém em casa. Isso era realmente assustador porque ela jurava que tinha visto sua tia dormindo em seu quarto, como assim não havia ninguém em casa? O que porra estava acontecendo?
Ela abriu a porta. Era Jillian. Suado, ofegante e cheio de lama.
- Você recusou minha oferta hoje de manhã, lembra?
- Perfeitamente.
- Eles levaram sua tia e seu irmão.
- QUE PORRA É ESSA JILLIAN?
- Eu te avisei, não começa a gritar comigo agindo como se culpa fosse minha.
- Jillian...
- Agora você não tem escolha Letthe. Se não ir até ele salvar sua família, ele virá até você... e o resultado não será bom.
- Ele quem?! Quem vai vir atrás de mim?
De repente uma ventania terrível entrou no apartamento. Pelas janelas, portas, buracos, todos os locais possíveis.
- Corre Letthe.
- Por quê?
- SÓ CORRE!
Vidros se estilhaçaram, paredes racharam e o chão começou a tremer.
domingo, 8 de dezembro de 2013
5 - O garoto errado na hora errada.
Quando Letthe ia "mostrar" o que sabia fazer para Darick, ouviu um barulho estranho, como se... alguém estivesse andando pela casa. Sua tia! Ela havia se esquecido completamente dela, estava tão envolvida com Darick que não havia se esquecido que Marryanne e Jake haviam saído para jantar e voltariam, mais ou menos, até as 22:00. Já se passava das 23:00!
- Caralho! Darick, corre, é minha tia, pegue suas roupas e saia por onde você entrou.
- Mas Letthe, eu não consig...
- SE VIRA! Não mandei você vir até aqui, minha tia te odeia e se ela te pegar aqui... corre!
- Tudo bem, tudo bem, eu vou. Mas eu volto pra te ver.
- Não, você não vai voltar, minha janela não estará aberta e muito menos a porta da frente, agora sai logo daqui!
- Letthe? Cheguei! - Darick não havia pulado da janela ainda, afinal, Marryanne morava no décimo andar, ninguém seria idiota o suficiente para pular dali.
- Anda logo Darick, ela vai entrar aqui daqui a pouco! - Darick se segurou no parapeito da janela, e, sussurrando todos os palavrões que conhecia, pulou.
...
Eram sete e meia da manhã, o telefone tocava constantemente, mas ninguém se importava em atende-lo. Letthe lutou para fazer como os outros, mas como aquilo já estava irritando ela resolveu se levantar ver o que queriam aquela hora.
- Alô?
- Letthe? Aqui é o Jillian, você tem um minuto?
- Ah, claro, o que houve?
- Você precisa viajar comigo, esta noite.
- O QUÊ? Você está louco? Viajar pra onde? Pra que?
- Sua mãe... se você quer realmente salvá-la, temos que viajar hoje, afinal, é noite de lua cheia, em noites como essa ir para o Submundo se torna mais fácil.
- Nem fodendo, esquece.
- Oh, então você não quer salvar sua mãe? - Letthe ficou em silêncio. O fato de ter que ir para outro mundo... sua mãe não ter morrido em um acidente... o que fazer agora?
- Eu... eu não posso Jillian, simplesmente não posso. Preciso pensar mais um pouco.
- Não temos tempo pra pensar mais um pouco Letthe, é sim ou não.
- Não.
- O que?
- Isso mesmo, não. Eu não vou, obrigada pela oferta, tchau.
- Caralho! Darick, corre, é minha tia, pegue suas roupas e saia por onde você entrou.
- Mas Letthe, eu não consig...
- SE VIRA! Não mandei você vir até aqui, minha tia te odeia e se ela te pegar aqui... corre!
- Tudo bem, tudo bem, eu vou. Mas eu volto pra te ver.
- Não, você não vai voltar, minha janela não estará aberta e muito menos a porta da frente, agora sai logo daqui!
- Letthe? Cheguei! - Darick não havia pulado da janela ainda, afinal, Marryanne morava no décimo andar, ninguém seria idiota o suficiente para pular dali.
- Anda logo Darick, ela vai entrar aqui daqui a pouco! - Darick se segurou no parapeito da janela, e, sussurrando todos os palavrões que conhecia, pulou.
...
Eram sete e meia da manhã, o telefone tocava constantemente, mas ninguém se importava em atende-lo. Letthe lutou para fazer como os outros, mas como aquilo já estava irritando ela resolveu se levantar ver o que queriam aquela hora.
- Alô?
- Letthe? Aqui é o Jillian, você tem um minuto?
- Ah, claro, o que houve?
- Você precisa viajar comigo, esta noite.
- O QUÊ? Você está louco? Viajar pra onde? Pra que?
- Sua mãe... se você quer realmente salvá-la, temos que viajar hoje, afinal, é noite de lua cheia, em noites como essa ir para o Submundo se torna mais fácil.
- Nem fodendo, esquece.
- Oh, então você não quer salvar sua mãe? - Letthe ficou em silêncio. O fato de ter que ir para outro mundo... sua mãe não ter morrido em um acidente... o que fazer agora?
- Eu... eu não posso Jillian, simplesmente não posso. Preciso pensar mais um pouco.
- Não temos tempo pra pensar mais um pouco Letthe, é sim ou não.
- Não.
- O que?
- Isso mesmo, não. Eu não vou, obrigada pela oferta, tchau.
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